quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vicio

Minha terapeuta me pergunta sobre os motivos que me levam a ter atitudes “negativas”, “destrutivas”, “que me deixam no lixo?” Na verdade ela já deve saber a resposta, mas deseja que eu encontre as minhas. Bem, tenho muitas teorias a respeito disso, e todas bem cabíveis. Posso citar as ações, os motivos, e as conseqüências. Ação Negativa: Encontrar pessoas através da internet. Motivo: Sair da rotina, flertar, curiosidade, aventura, busca de novas amizades, etc, etc. Os motivos são inúmeros. Alguém poderia perguntar o motivo que torna esta atitude negativa, se tantas pessoas fazem isso todos os dias. Talvez não seja negativa, mas apenas a principio. Pois sempre dou um jeito de chutar o pau da barraca. Vamos as conseqüências. Talvez fique mais fácil explicar citando as conseqüências. Conseqüências: Existem dentro de mim algumas engrenagens que possuem uma grande facilidade em se conectarem a pessoas “diferentes”. Diferentes de várias formas. Qual seria o motivo? Talvez por deixarem a impressão de me colocarem em lugares que eu gostaria de estar, caso houvesse um relacionamento concreto e verdadeiro entre ambos. Passo a ser o motivo delas estarem ali num determinado horário, de não terem ido numa balada com amigos. Passo a ouvir seus problemas, desabafos íntimos, familiares, etc. Em resumo, seria o maldito lugar que algumas vezes costumo buscar quando me envolvo com alguém na vida real. Mas tudo não passa de uma ilusão, algo que acaba tendo uma grande participação da minha imaginação. Sim, talvez pudesse dar certo, muitas pessoas conseguiram isso. Mas nem sempre sou ofertado com aquilo que realmente busco, ou sei transformar desvantagem em vantagem. A última que eu conheci, veio até a mim numa noite em que eu estava teimosamente vendo meus e-mails de madrugada. Sem sono, sem desejo de permanecer na cama, etc. Enquanto o tempo passava entre e-mails e páginas inúteis, percebi que uma garota havia solicitado a sua inclusão no meu orkut. Disse que tínhamos a mesma profissão, que achou interessante o meu perfil, etc, etc. Um mês depois, ela estava comigo dentro de um carro fazendo sexo oral em mim. Uma semana antes estava toda preocupada pelo fato de não morar em São Paulo, que isso poderia dificultar o nosso relacionamento, etc. Não acredito em gnomos, duendes e fadas. Tão pouco ignorei outros acontecimentos que a trouxeram até a minha cidade. No inicio, “eu”, seria a grande causa da sua vinda, mas ficou bem claro que ela precisava viajar, ver amigos que talvez tiveram o mesmo papel que eu tive num outro momento, andar por alguns pontos turísticos em São Paulo, esfriar sua cabeça dos problemas pessoais que costumava desabafar para mim e por último visitar uma tia que possui residência num bairro de classe média alta nesta cidade. Os dias passaram, os sinais se tornaram visíveis, e mais uma vez as conseqüências foram às mesmas. Não valeu a pena pela aventura, por conhecer alguém com pensamentos novos, pelos lugares que passamos, pelo que fizemos, etc. No final das contas, conheci uma pessoa extremante sonhadora (a ponto de ser irresponsável), despretensiosa, desapegada e totalmente diferente daquilo que me foi mostrado por horas e horas em conversas e flertes virtuais.Não houve romance, conversas que poderiam dar continuação a algo, novas promessas, etc. Por algo que poderia ter acabado com uma transa dentro de um carro eu não teria desperdiçado tanta energia ou tempo. Alguns me aconselhariam a apertar o botão “foda-se”, e aproveitar o momento, mas sinceramente tenho companhias femininas que poderiam me oferecer bem mais do que isso por um investimento menor. Ficou um vazio, a necessidade de tomar um banho quente, de não repetir o erro. Realmente não valeu a pena, prevaleceu o erro.

O vício tem somente como recompensa, o arrependimento. Xavier Maistre

terça-feira, 22 de setembro de 2009

São Paulo
Composição: Finho / Ari Baltazar


















Tem dias que eu digo "não"
Inverno no meu coração
Meu mundo está em tua mão
Frio e garôa na escuridão...
Sem São Paulo
O meu dono é a solidão
Diga "sim"
Que eu digo "não"...
Tem dias que eu digo "não"
Inverno no meu coração
Meu mundo está em tua mão
Frio e garôa na escuridão...
Sem São Paulo
Oh! Oh! Oh!
O meu dono é a solidão
Diga "sim"
Que eu digo "não"...
Quem é seu dono?
Ninguém, São Paulo
Quem é seu dono?
Ninguém, São Paulo...
Tem dias que eu digo "não"
Inverno no meu coração
Meu mundo está em tua mão
Frio e garôa na escuridão...
Sem São Paulo
O meu dono é a solidão
Diga "sim"
Que eu digo "não"...
Desperta São Paulo!
Desperta São Paulo!

domingo, 20 de setembro de 2009

Pela cidade


Tentei deixar o meu perfil no blog, mas não consegui escrever nada que me convencesse. Prefiro seguir no anonimato, não pretendo deixar minha foto, meu nome, meu currículo de realizações ou algo para inflar o meu ego. Este blog já foi meu muro das lamentações, motivo de alegrias, de tristezas. Não quero usa-lo como pedestal, mas apenas divulgar meus pensamentos, minhas idéias, divagações. "Pensamentos e relatos de um bipolar."  Estou tomando meus remedinhos corretamente, fazendo minha terapia uma vez por semana, e minha pós está seguindo em frente. Coisas boas em minha vida, mas algumas vezes sofro sem motivos aparentes. Os motivos existem, acredito que todos possuem alguma, mas as minhas não deveriam me abater tanto. Minha ex-terapeuta dizia que eu sempre buscava algo para sofrer, algo que me deixasse mal. Pode ser, carrego algumas presas ao meu tornozelo como verdadeiras bolas de ferro. Sou melancólico, sou alguém que batalha muito para sorrir todos os dias. Faço isso com algum esforço, estou tentando mudar definitivamente. Espero que não demore muito, pois já não tenho mais 20 anos. A vida segue, passa rápido... Ouço Bauhaus e The Cure, seqüelas de uma boate gótica e dark que visitei a duas semanas. Foi bem interessante, diferente, exótico. Provavelmente eu volte novamente para aquele lugar. Parecia um teatro de vampiros. Lembrei dos filmes "Drácula", "Entrevista com Vampiro", "O Crepúsculo" e outros mais antigos, e menos comerciais do qual não me recordo o nome. Eu poderia dizer que alguns freqüentadores imaginavam pertencerem a uma outra espécie. Além das roupas tipicamente pretas, maquiagem escura, botas de cano longo, alguns exibiam lentes de contato florescente ou imitando olhos de lobo. De qualquer forma ninguém desejava parecer "comum", ou fora do estilo proposto pela casa. Provavelmente eu era o mais careta de todos. Na pista de dança não havia nada além de uma máquina de fumaça, estrobos e bandas tocando sem interrupção. Algumas garotas passavam por mim despertando a minha atenção, mas eu estava com uma amiga e não desejava deixa-la sozinha, percebi ao longo da noite que ela fazia o mesmo por mim. Duas tequilas depois, todo o ambiente tornou-se familiar. Duas garotas beijavam-se na pista de dança, um "ser" andrógeno de lentes cintilantes já havia passado inúmeras vezes por mim como se caçasse alguém, um outro sujeito usando maquiagem escura e casaco comprido dançava olhando para o chão como se estivesse em transe. Saímos da boate por volta das cinco horas. Ainda andamos um pouco pela cidade até amanhecer. Desejo retornar em breve. Ouço "Other Voices" do The Cure. Alguma coisa ficou, algo sempre deixa lembranças.

The Cure

Other Voices (tradução)

Sussurra seu nome
Em uma sala vazia
Você escova minha pele
Segurando forte
Eu provo seu odor

Ruídos distântes
Outras vozes
Batendo em minha cabeça destruída
Cometa o pecado
Cometa você mesmo
E todas as outras vozes dizem
Mude sua cabeça
Você está sempre errado
Perto do natal
Eu realmente te vejo
Sorrindo para mim astutamente
Outro compromisso festivo
Mas eu vivo com deserção
E oito milhôes de pessoas

Ruídos distântes
Outras vozes
Pulsando em meus braços balançados
Acaricía o som

Tantos mortos
E todas as outras vozes dizem
Você está sempre errado

sábado, 19 de setembro de 2009

Augusto dos Anjos - Psicologia de um vencido


Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.


Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.


Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,


Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Montanha Russa por Anderson Chokolate


Mas é preciso acreditar que o tempo não vai lhe acorrentar os pés
Mas é preciso acreditar que tudo vai mudar e arrumar os seus papéis
Eu sei que, às vezes, tudo nos parece assim tão triste
E que a televisão não nos consola o coração
Se a ansiedade acelera o filme
E o beijo não vem no final
Lhe digo a vida é uma montanha russa emocional

Em um planeta incendiário seu maior adversário pode ser você
Quando se sente solitário se julga um otário por não ver o sol nascer
Eu sei que, às vezes, tudo nos parece assim tão triste
E que a felicidade é como bola de sabão
Se a ansiedade acelera o filme
E o beijo não vem no final
Lhe digo a vida é uma montanha russa emocional
Lhe digo a vida é uma montanha russa emocional

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Madrugada



















É madrugada e não consigo dormir. Penso nesta estranha estrada que percorro, neste momento da minha vida. Sigo ouvindo musicas antigas no radio do meu celular. Lembro da dor das últimas perdas, inevitavelmente as lágrimas brotam dos meus olhos. Será que agi corretamente nas minhas decisões? Não sei dizer o quanto a minha labilidade de humor influenciou nos meus julgamentos. Eu gostaria de poder me afastar de todos quando os sentimentos negativos tomassem conta de mim. Não sou uma ilha, não consigo fazer isso. Algumas vezes o meu querido transtorno toma proporções gigantescas, torna-se o fato principal da minha vida. Sou o Icaro Bipolar. “Em caso de emergência use a doença como desculpa”. Será que já fiz isso alguma vez? Esta seria a minha desculpa preferida? Como diferenciar a minha própria personalidade, das distorções que a doença me causa? Como seria a minha vida se eu não tivesse que passar por fazes de mania e euforia? Enquanto toca algumas músicas antigas no rádio, me recordo do tempo em que eu era um adolescente sem muitas preocupações. Eu já tinha alguns problemas na escola antes dos 13 anos. Minha ex-terapeuta acredita que naquela época eu manifestava indícios de transtorno de déficit de atenção. Nunca ganhei uma única rifa, ou um sorteio sequer, mas parece que possuo uma sorte imensa para ser diagnosticado com distúrbios dos mais variados (risos). Dentro deste turbilhão eu sempre mantenho a esperança de uma nova oportunidade. Um momento da minha vida onde as coisas vão começar a dar certo. Chega de projetos abandonados pela metade, relacionamentos desastrosos de crises depressivas. As músicas continuam tocando, todos dormem, sigo terminando este texto. A luz do monitor ilumina a estátua de um samurai no stand de livros, meus olhos ainda não estão cansados, o amanhecer demora a chegar. Visto bermuda e camiseta, deixei a cama quente de lado para vir até aqui registrar estes pensamentos, o frio começa a incomodar as minhas costas. Vou tentar dormir antes que a estátua de olhar severo comece a conversar comigo. Se não for pelo sono, vou pelo frio. Boa Noite!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Psiquiatras


Algumas anotações sobre psiquiatras. Anotações simples, generalizadas, e talvez até um pouco preconceituosas...

Psiquiatras particulares: Atendimento cinco estrelas. Atencioso, esclarecedor, algumas vezes faz papel de terapeuta, conversa contigo, dá realmente a segurança que você precisa.Trabalha 24 horas, sem feriados, caso você esteja num momento de crise, ou não crie uma espécie de dependência em ouvi-los a todo instante. Há pacientes que são verdadeiros vampiros. Para tanto, porém, há um custo que infelizmente eu não posso arcar com freqüência. Durante três anos da minha vida eu pude dispor deste tipo de profissional, por beneficio de uma ex-namorada (ou algo parecido). Sou eternamente grato, pois foi uma fase muito ruim da minha vida. Dos grandes pesquisadores, e professores de faculdades federais, aos mais modestos. Passei por alguns ditos especialistas, mas foi num consultório de estilo humilde e simples, que encontrei o profissional que tanto necessitava. Nem sempre as consultas mais caras, garantem a funcionalidade do serviço.

Psiquiatras de Convênios. Atenção! De uma hora para outra, ele pode abandona-lo. Isso aconteceu algumas vezes comigo. Você simplesmente ouve a voz monótona da secretária informando a novidade. “Sinto muito senhor! Mas a partir desta data, não estaremos mais prestando serviços para a empresa X”. Obviamente os motivos estão ligados a baixa remuneração obtida pelo fornecimento deste tipo de serviço, às empresas contratantes. Mas eu não tenho nada a ver com isso! Se o meu bolso pudesse dispor de um sistema de saúde modelo, eu provavelmente acabaria pagando diretamente uma consulta particular. Bons e maus profissionais. Alguns eram realmente éticos e demonstravam atenção pelo cliente, outros não deveriam fazer da consulta psiquiátrica uma espécie de “pit stop”.

Psiquiatras do Sistema Único de Saúde. O enigma. Se por um lado temos grandes nomes da psiquiatria liderando pesquisas, e atuando em hospitais de renome na América Latina, como é o caso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas de São Paulo, de outro, temos alguns médicos atendendo na periferia que parecem duvidar não apenas da sanidade de seus pacientes, como também da capacidade e da inteligência destes. Há o beneficio do medicamento ser fornecido pelo estado, mas também existem as grandes filas de espera que deixam o paciente impossibilitado caso surja uma emergência. Num surto, o sujeito acaba parando num hospital emergencial, sem a possibilidade de telefonar diretamente para o seu médico. Bem, estas afirmações baseiam-se nas minhas experiências. Se alguém pode opinar de forma contrária, felicito-o por haver conseguido um atendimento melhor. Quando entrei em crise depressiva pela última vez, eu estava recebendo atendimento ambulatorial numa unidade básica na minha região. Era um final de tarde de uma sexta-feira. Esperei alguns dias, mas sem maiores possibilidades, busquei atendimento particular com um psiquiatra indicado por uma amiga. Já trabalhei como voluntário em hospitais públicos psiquiátricos, sei como são tratados os pacientes que chegam em mania ou euforia. Passaram-se duas semanas, e finalmente minha depressão estava me deixando em paz. Retornei a consulta marcada na unidade básica de saúde. Contei toda a minha aventura ao meu médico, questionei a medicação, fiz algumas afirmações. No final das contas, não houve alteração alguma no meu tratamento. Segundo ele, eu deveria insistir.  Já fazia mais de um ano que eu reclamava das minhas labilidades de humor. A minha próxima consulta estava marcada para o final do ano. Fiquei um tanto decepcionado. Talvez eu não tenha conseguido de alguma forma me expressar, ou seria a falta de empatia por parte do meu psiquiatra. Voltei a usar o convenio, mas não descartei a possibilidade de tentar mais uma vez buscar tratamento no sistema único de saúde. Vou aguardar.

Se vai tentar siga em frente



















Se vai tentar
siga em frente.

Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.

Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...

A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.

Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.

Charles Bukowski

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Poema nos meus 43 anos por Charles Bukowski












Poema nos meus 43 anos
por Charles Bukowski
Terminar sozinho
no túmulo de um quarto
sem cigarros
nem bebida —
careca como uma lâmpada,
barrigudo,
grisalho,
e feliz por ter
um quarto.
... de manhã
eles estão lá fora
ganhando dinheiro:
juízes, carpinteiros,
encanadores, médicos,
jornaleiros, guardas,
barbeiros, lavadores de carro,
dentistas, floristas,
garçonetes, cozinheiros,
motoristas de táxi...
e você se vira
para o lado esquerdo
pra pegar o sol
nas costas
e não
direto nos olhos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Frases sobre a Depressão...

A preocupação deveria levar-nos à ação e não à depressão.
Karen Horney

...estava cansado de amar sem resultado; além disso, começava a sentir a depressão que nos causa a repetição da vida, quando nenhum interesse a dirige, nenhuma esperança a estimula.
Gustave Flaubert

Muito do que hoje é considerado depressão, não passa de um corpo precisando de trabalho.
Geoffrey Norman

Escrever é um dom que se aprimora com a depressão...
Bianka Raphaela

Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu.
Harru S. Truman

Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade:solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.
Erich Fromm

Depressão nada mais é que um ciclo vicioso pessimista. Quanto mais se pensa, mais se enfraquece; quanto menos se age, mais se afoga.
Larisse Ribeiro

Só uma vida com sentido e reslizações pode evitar os fantasmas das neuroses,depressão e estresse.
Maria Luiza Silveira Teles

O coração do homem pode estar deprimido ou excitado. Em qualquer dos dois casos o resultado será fatal.
Lao-Tsé

Napoleão estava deprimido e decidiu suicidar-se, mas como achava que era muito mais resistente que um homem normal, tomou uma dose de veneno que dava para matar seis homens. O estômago rejeitou a quantidadde, que era demasiada. Napoleão foi salvo pelo seu ego!
Terminal de Aeroporto