quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Exorcismo

O termo exorcismo (do grego exorkismós, "ato de fazer jurar", pelo latim exorcismu) designa o ritual realizado por uma pessoa devidamente autorizada para expulsar espíritos malignos (ou demónios) de outra pessoa que se encontre num estado considerado de possessão demoníaca. Pode também designar o ato de expulsar demônios por intermédio de rezas e esconjuros (imprecações). Não se refere a casos de executado por uma demoniomania, isto é, de um estado mórbido mental em que o doente se julga possesso pelo Demônio, ou por dois ou mais demônios. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Não me refiro ao "exorcismo" de uma forma literal, só desejo cita-lo como referencial daquilo que preciso fazer com meus demônios internos. É difícil quebrar ciclos que se estabeleceram ao longo de uma vida, rituais que realizo inconscientemente e que destroem minhas possibilidades de crescimento, amadurecimento e aprendizado. Penso na energia que gasto em feitos que poderiam ser bem maiores, caso fossem planejados corretamente. É algo intrigante, pois no final das contas eu sempre planejo. Elaborações com começo, meio, fim, plano b e rota de fuga prevendo todos os imprevistos possíveis. O que acontece no final das contas que não consigo seguir o que foi planejado? A coisa tomou proporções que atualmente carrego no bolso papéis com as minhas prioridades, palavras chaves no pensamento, até uma pulseira juzu (com contas usadas por budistas para rezar) servindo como simbolismo para os meus desejos e necessidades de manter a rota - terapia cognitiva comportamental extrema (risos). Busco mudança de comportamentos nocivos, barreiras para rituais danosos.  Nesta minha atual fase estou me colocando num processo de escolhas. Claro que os altos e baixos da bipolaridade continuam firmes e fortes. Algumas vezes tenho a impressão que uma nova crise está chegando, em outras situações, as nuvens negras vão embora com a mesma velocidade em que chegaram. Tudo isso torna fácil  colocar meu navio a deriva. Neste mar de sentimentos mistos não é dificil se perder. No meio de todos estes devaneios colocados aqui em forma de palavras, talvez eu tenha percebido o motivo das minhas perdas de rota. Os tais sentimentos! Tão belos quando expressados por poetas e cantores, tão dificeis de serem controlados quando nos jogam de um extremo a outro. Acido valpróico, amitriptilina, força de vontade, academia e terapia (quando consigo ir).

Sobre o Juzu
 Não existem fontes seguras a respeito da época do surgimento do JUZU, nem um significado exato deste rosário budista. O que é sabido, empiricamente, é que se trata de um filamento com pequenas esferas unidas, nas pontas, com um total de até 108 contas. Existem outros rosários com números de contas reduzidas, variando entre 14 e 88 contas. Os países do sul da Ásia não têm o hábito de utilizá-lo, ao contrário dos países do norte (Japão, China Tibet, Coréia e Mongólia), cuja presença deste artigo religioso é essencial. Os praticantes do budismo de Nitiren Daishonin, utilizam o rosário com 108 contas. Entre seus significados, pode-se dizer que o JUZU representa o corpo humano. As três borlas do lado direito simbolizam a “cabeça” e os dois “braços”, e as duas borlas do lado esquerdo simbolizam as “pernas”. Tem-se por costume cruzá-lo durante as orações, e o ponto deste cruzamento simboliza o “umbigo”. Tradições orais afirmam que os números de contas simbolizam os principais ossos do corpo humano, e, ao mesmo tempo, simbolizam as causas de sofrimento. O budismo ensina que a vida possui quatro sofrimentos; o nascimento, a doença, o envelhecimento, e a morte. Além destes, também a dor da separação de quem se ama, o convívio com quem não se gosta, as frustrações por não realizar o que era pretendido; entre outras, totalizando 108 manifestações. E ao cruzar o rosário, cria-se o poder para transformar estes sofrimentos em iluminação. fonte: http://saintseiya.shirerpgs.com/index.php?showtopic=520