quinta-feira, 1 de maio de 2008

SINOPSE DO FILME MR. JONES - SOBRE BIPOLARIDADE

MR. JONES (1993)

Direção: Mike Figgis
Roteiro: Eric Roth, Michael Cristofer
Produção: Debra Greenfield, Alan Greisman
Música Original: Maurice Jarre
Música Não Original: Frédéric Chopin, Ludwig van Beethoven, Johann Sebastian Bach
Fotografia: Juan Ruiz Anchía
Edição: Tom Rolf
Design de Produção: Waldemar Kalinowski
Direção de Arte: Larry Fulton
Figurino: Rita Ryack
Efeitos Especiais: Kam Cooney
País: USA
Gênero: Drama

Nota: 5,4 Filme assistido em: 1994

Sinopse

Mr. Jones chega ao local da construção de um edifício onde, alegando ser marceneiro, pede emprego. Relutante a princípio, o Encarregado termina permitindo que ele faça uma experiência de três dias. Ele é levado até o topo da estrutura, onde um grupo de marceneiros trabalha. Em pouco tempo, vai até a extremidade de uma viga, de onde ameaça voar.

Preocupado, o Encarregado pede ajuda e ele termina num Hospital Psiquiátrico, onde a Dra. Elizabeth 'Libbie' Bowen o diagnostica como um psicótico maníaco-depressivo, sendo então medicado na emergência.

No dia seguinte, ao entrar num teatro, onde uma orquestra sinfônica toca a 9ª sinfonia de Beethoven, ele sobe ao palco e passa a interferir no trabalho do maestro, sendo removido pela polícia até o hospital. Uma vez lá, pede ao médico que o atende que mande chamar sua médica, Dra. Elizabeth. Esta chega e lhe diz que ele está muito doente e que precisa de tratamento, sendo internado.

Levado ao tribunal, diz que está sendo mantido involuntariamente preso no hospital. Ouvida, a Dra. Elizabeth mostra a necessidade dele ser tratado, pois as estatísticas demonstram que um grande número de pacientes com seus sintomas termina se suicidando. Ele é, finalmente, solto. Na saída do tribunal, alegando não ter dinheiro, pede carona à médica. Durante o caminho, ela fica impressionada com sua inteligência.

Quando entra numa crise depressiva, mais uma vez pede que chamem a Dra. Elizabeth. Esta o convence da necessidade de fazer um tratamento, não só da parte química, através de drogas, como da psicológica, através de sessões de análise.

Durante o tratamento, Libbie descobre que Ellen, uma mulher que ele diz estar morta, na realidade acha-se viva e com dois filhos, e que o deixou por ele ter se recusado a fazer um tratamento. Furioso, ele ameaça largar tudo. Ao tentar demovê-lo da idéia, os dois terminam dormindo juntos.

No dia seguinte, ela procura um colega a quem pede que assuma o caso do Sr. Jones, pois não pode continuar como sua terapeuta, uma vez que foi pra cama com ele. Para que ela não seja demitida, seu colega lhe diz que a solução é transferi-lo para um outro hospital, o que é feito. Ela procura a Dra. Catherine Holland, a quem entrega sua carta de demissão.

Já em casa, recebe um telefonema do hospital informando-lhe que alguém esteve lá avisando que o Sr. Jones vai tentar voar novamente. Ela corre até o local, onde ele lhe diz que gostaria muito de poder voar, mas que infelizmente não pode. Os dois saem para um cafezinho.

Críticas:
Baseado numa história de Eric Roth, que também co-assina o roteiro, "Mr. Jones" é um filme razoável. Realizado pelo cineasta Mike Figgis, trata de temas como a psicose maníaco-depressiva e a ética profissional.

Seu maior problema é que a trama, principalmente no que tange à PMD, não vai fundo no tratamento dessa doença. Se tivessem reservado mais tempo para essa questão, procurando mostrar a evolução e as mudanças graduais no comportamento do personagem vivido por Richard Gere, com certeza teriam dado maior credibilidade à história. No final, o drama se transforma num simples romance. O ponto alto de "Mr. Jones" reside no paralelo que é feito entre seu desejo de voar e o de ser livre, de se livrar da bipolaridade euforia-depressão.

Sem dúvida alguma, Richard Gere é o centro do filme, com uma ótima atuação. A sueca Lena Olin, de filmes memoráveis como "A Insustentável Leveza do Ser", está bem no papel da psiquiatra. Anne Bancroft, como a diretora do hospital, tem um papel menor. CAA

Nenhum comentário: