quinta-feira, 22 de abril de 2010

Feliz Aniversário!

Aniversário em pleno plantão de doze horas, coisas da profissão. Não reclamo, pois finalmente estou trabalho da forma que tanto desejava. Se Deus quiser terei um dia tranqüilo, com poucas intercorrências. No final das contas, terminarei meu turno bebendo sozinho em algum lugar. Não é autopiedade ou algo assim, já me senti só mesmo estando ao lado daqueles que se julgavam especiais para mim. Ao chegar em casa meus pais estarão dormindo, haverá um bolo em cima da mesa, e poderei ficar na sala de estar perdido em meus pensamentos, ou me rendendo ao cansaço. Mensagens no orkut, no celular, quem sabe algum telefonema. Minhas escolhas me levaram pelos caminhos que hoje trilho. Uma foto da minha filha na carteira, algumas cicatrizes, lembranças. Saudades de algumas pessoas que se foram e que infelizmente não estão mais entre nós. Uma época de velas coloridas, amigos, vizinhos, e colegas de escola ao redor de uma mesa enfeitada com um bolo cheio de confeito. Nestes momentos que me transportam para o passado, lembro de pessoas queridas que se foram. Minha madrinha, meu tio preferido que sempre me enchia de mimos quando eu era criança, ou mesmo nas tragédias que levaram amigos preciosos e tão jovens.


Poço De Sensibilidade
Composição: Edgard Scandurra

Por entre ruas, entre carros e placas
Luzes, cheiros e toques
Eu sou um poço de sensibilidade
te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade
Entre veludos e cetins
Fantasias e brinquedos
Desejos e um certo medo
Cheiros e toques
Eu sou um poço de sensibilidade
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade
O seu sorriso no meu dia-a-dia
A sua palavra em meu vocabulário
Minha professora, eu aprendi tudo errado
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de felicidade
Com seu nariz furando o vento
Com um certo ar de autoridade
Eu fico louco, louco de saudade
Sou um cara afortunado
perto de ti eu sou um poço de sensibilidade.

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